Resenha: Fundação e Império
13 fevereiro
A sensação que
tenho ao encerrar a leitura do Segundo volume da triologia da Fundação é de
surpresa, que livro sensacional. Não esperava menos, estou lendo os livros com
uma grande expectativa por ser considerada a obra prima de Isaac Asimov e estou
gostando cada vez mais. Aliás, desde que li As cavernas de aço já sou fã do autor e quero ler todos os livros dele.
O livro é
dividido em duas partes, na primeira parte relata a última guerra travada
contra o que restou do Império e a segunda parte as ameaças internas da própria
fundação. Nesse livro também temos uma informação nova, Hari Seldon estabeleceu
duas fundações, uma em Terminus e outra em uma extremidade desconhecida da
galáxia. A primeira Fundação já não é a mesma dos tempos de Hardin e Mallow,
sua estabilidade e ousadia estão abaladas. O Império por sua vez sobrevive dos
restos dos tempos de glória, cada vez perde mais o seu domínio em outros mundos
e já não possui avanços tecnológicos. O ultimo imperador forte foi o Cleon II,
acometido por uma doença grave não diagnosticada ele ficou mais conhecido na
história pela sua relação com o jovem general Bel Riose.
Riose foi o
responsável pelo ultimo ataque a Fundação realizado pelo Império. Sua motivação
para o ataque foi quando conheceu um pouco mais sobre a história através de sua
busca por “magos”. Ducem Barr (filho de Onum Barr) foi quem informou ao general
sobre a história da Fundação, as previsões de Hari Seldon e o alertou que não
seria possível derrotar a mesma. Ainda assim realizou suas investidas contra a
Fundação e junto com o ambicioso Lorde Bodrig conseguiu reforços para ganhar
algumas batalhas, dando início a mais uma crise Seldon.
Após a ultima
guerra a estrutura política da Fundação sofre transformações e fica cada vez
mais parecida com o antigo Império. O prefeito Indbur (o terceiro com esse
nome) foi o segundo a herdar a prefeitura, seu avô ficara conhecido por ser
brutal, competente, estabelecer o fim das eleições livres e manter um governo
pacifico. Seu pai por sua vez já não apresentava nem a metade das
características de seu avô e ele era totalmente inferior aos dois.
Durante as duas
últimas crises os membros da Fundação negligenciaram as mensagens de Seldon que
eram exibidas no cofre da cidade, mas na segunda parte do livro o psicólogo Ebling
Mis através de cálculos prevê que a próxima mensagem será exibida em breve e
alerta o prefeito que fica incrédulo até um certo ponto. Os comerciantes
independentes planejam um ataque a Fundação, porém uma ameaça maior os detém, o
Mulo vem conquistando cada vez mais território, ampliando assim o seu poder.
Logo a ameaça chega a Fundação, e então questionamos pela primeira vez as
previsões de Seldon, será que a Fundação é mesmo invencível? Será que essa
crise será superada?
Durante um certo
ponto do livro fiquei um pouco desanimada, mas logo me surpreendi com o
desfecho e com as proporções que alguns personagens ganham ao longo da
história. Estou gostando cada vez mais dessa coleção e já estou ansiosa para ler
o terceiro livro.
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